quinta-feira, 10 de junho de 2010

Por falar em fora do planejamento...

Estou postando, logo não fui à Paris e, ao contrário do que se poderia esperar, não me arrependo nem um pouco.


Segunda foi a grande festa de despedida do meu grupo de amigos gringos. Muitos já voltam esses dias ou começam suas viagens. Foi muito bom! Aliás, tem sido muito bom...



Festa agora todo santo dia, bêbado todo santo dia...

Amanhã começam os jogos: França x Uruguai. (Vou seecaaaar). Depois EUA x Ing (e parece que vou de english team...)

Pois é. Vou logo dizer: Estou namorando. Sim, a inglesinha...

Já ouvi o galetão encher o saco e perguntarem como foi isso. Bom, não sei, só sei que foi assim.

“Quieres ser mi novia?”

“Tu novia?”

“Si, mi novia.”

E um sim com a cabeça e um beijinho. Simples assim...

Não, não estou louco, não estava bêbado e até agora não me arrependi (e sinto que nem vou). E aí, como vai ser? Essa é a melhor (e mais impressionante) parte: Não tenho a menor idéia! Mas e daí? Deixa rolar... Vou começar a pôr em prática meu aprendizado de não-planejamento/racionalidade nessas coisas e deixar rolar...

À propósito, Fortaleza durante 23 de Agosto e 20 de Setembro terá a ilustre presença da Miss Butterfield, Eleanor. Passagens compradas.

Já estava indo postar, mas ta aí uma boa hora para escrever sobre isso...

Bom, começar por onde? Da primeira, né?! Não, melhor não. Vou falar sem uma ordem fixa para evitar um possível enchimento de saco depois.

Porra, não sei... A verdade é que esse trecho de um texto do Fernando Pessoa resume bem porque eu não sei:

“Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.” - Fernando Pessoa –

Como diriam os espanholes: Me dá absolutamente igual. Mas deixa eu fazer mais uma forcinha que claro que tenho alguma coisa à dizer, pelo menos sobre mim.

Talvez eu não fui tão “vítima” assim e tenha sido um pouco dramático com uma (mas é justificável). Talvez eu não fui tão sincero quanto disse e tenha supervalorizado demais o restante com outra (e hoje, pelo o que eu to vendo, não é talvez...). Com outra eu REALMENTE fui sincero, embora nem ela, nem ninguém (e nem eu, se fosse ela) acredite. Eu sinto muitíssimo pela forma que tudo aconteceu. Essa é uma das maiores “vergonhas” da minha vida e já disse isso pessoalmente em uma das melhores conversas que eu já tive. Mas se serve de consolo, o castigo veio a galope. Essas são 3 que merecem uma citação individual, porque querendo ou não, tiveram um pouco mais de importância (pelo menos durante algum tempo).

Há algumas outras que podem vir em bloco: Não foi nada de especial ainda que algumas tenham sido muito bonitas (talvez até mais que as outras 3), legais, divertidas, mas... sei lá. Vai entender... Uma delas tem o beijo muito bom. O melhor de todos. Algo mais? ... Não, nada mais.

Claro, há o extremo oposto que eu não preciso citar. Li os posts um dia desses, e ela já tem muita coisa aqui. Mas para não passar uma impressão de desdém, sei lá, eu guardo, sim, com muitíssimo carinho tudo que (não) aconteceu.

No mais, o meu problema sempre foi a econometria; na faculdade e na vida.

Alguma coisa = intercepto independente + variável 1 + variável 2 + ... + ERRO.

Rapidamente, através de uma série histórica de dados, utilizamos técnicas estatísticas para estimarmos todos os componentes da equação e para determinados valores que atribuímos a essas variáveis, prevemos essa “alguma coisa”. Como é uma questão de probabilidade, não descartamos (não somos tão arrogantes assim) a possibilidade de um erro aleatório (determinado exclusivamente pelo acaso).

Bom, o problema que eu finalmente entendi (e aceitei) é que no amor não é a variável beleza, inteligência, sociabilidade, conveniência, etc, que tem o maior peso: esse filhadaputa desse erro aleatório, é que caga o pau e SEMPRE me faz errar a previsão. Não adianta o tamanho da amostra, o período, as observações, ninguém, nunca, vai estimar esse erro de forma correta.

Outra coisa que percebi lendo os posts é que tem algumas coisas que eu digo que vou comentar depois. Mas passou. E eu infelizmente, nem me lembro mais o que queria dizer... Talvez não seja tão importante quanto eu, um dia, me convenci ou talvez “Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.”

Pronto. Vamos nos dedicar agora ao que por enquanto se encaixa muito bem na minha vida.

À propósito, é muuuuuuuito linda! hahahaha! E como se não bastasse o tanto de coisas inusitadas, é branquinha, de olhos claros, usa o cabelo partido de lado e nãoé brasileira...



Um comentário:

  1. me orgulha com essas coisas, tu.
    deixa ser, amigo. deixa só ser...

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