quinta-feira, 4 de março de 2010

Regressão à média!

Hola, chicos!

O planejamento era fazer uma postagem por semana, mas fiquei com vontade de fazer um post atípico. Quando lembrei dos objetivos desse blog, lá no comecinho do primeiro post, tive certeza que deveria fazer...

Bem, não é sobre uma terça-feira, mas no gás que eu to dando nos estudos aqui (é sério... por mais que pareça que não, eu to estudando para caralho! heheh), fazer uma postagem às 16h no meio da semana, realmente, funciona como uma!

Antes de começar, quero explicar rapidinho o sentido de regressão à média:

A maioria dos fenômenos na natureza segue uma distribuição de probabilidade do tipo normal (simplificando, a maior probabilidade de acontecer um evento é da sua média de acontecimentos). Assim, vou dar um exemplo:

Um instrutor de vôo percebeu que quando seu aluno faz uma manobra muito boa e ele é elogiado por isso, logo em seguida não consegue repetir a atuação. Quando seu aluno faz uma manobra especialmente ruim e leva uma bronca grande por isso, melhora sua performance na seguinte. Logo, o instrutor, desavisadamente, conclui que não se deve elogiar quando o aluno vai bem e caprichar na bronca quando ele vai mal. Porém, o desempenho do aluno não necessariamente tem relação com o comportamento do instrutor...

Imagine um nível de habilidade do aluno. Na grande maioria das vezes, suas manobras vão estar condizentes com este nível, ou, dito de outra forma, vão seguir um padrão médio que traduz a habilidade do aluno. Tanto uma manobra perfeita, quanto uma especialmente ruim, são atípicas e representam um desvio com relação à média. Por isso, a tendência, após uma manobra perfeita, é que ela piore (volte à média) e após uma muito ruim, é que melhore (mais uma vez, volte à média).

Estou dizendo isso para explicar meu comportamento com relacionamentos amorosos...

Para quem me conhece um pouco, não é difícil perceber que sou (ou, as vezes, apenas aparento) um pouco frio, com pouca ou quase nenhuma necessidade de companhia. Não ligo nem mando mensagem no dia seguinte, não demostro nada de especial, como se ela e tomar café fossem a mesma coisa. Trato absurdamente bem, como a todas as outras meninas, chegando até a parecer indiferença (e de fato, na maioria das vezes, é). Não sei porque, se por uma primeira experiência um pouco traumatizante ou se por gênio mesmo (cada vez me convenço sobre uma das duas alternativas), o fato é que, felizmente, para minha defesa, ou, infelizmente (como eu tenho certeza que a Amanda vai dizer), para minha "saúde" amorosa, sei lá, eu sou assim. Leia-se Comportamento médio. E eu gosto muito de ser assim, de verdade.

Em 21 anos, fugi um pouco à regra, ou à média, por 4 meninas. Mas dessas 4, 75% foi apenas um leve desvio: como sempre, não liguei ou mandei msg nas primeiras vezes, e só depois, por motivos que variam entre rejeição e comodidade, passei a me comportar diferente.

Vou fazer um comentário sobre uma delas (a que representa 25%) que decido depois se me estendo.

Ela foi a única, em toda minha vida, para quem eu liguei e mandei umas 1563513 msg por semana ANTES mesmo de alguma coisa, se é que um dia aconteceu "alguma coisa". Vou me estender. Alguém que foge completamente ao meu tipo, mas que, por alguma razão, me encantava e ainda me encanta. Não sei explicar. Talvez o jeito, talvez o charme, talvez o conjunto, talvez, talvez, talvez... Não dizem que para isso não existe explicação (ponto de interrogação. P.s. A configuração do meu teclado é diferente e eu ainda nao achei esse ponto. hehehe) Pois bem, acertaram.

Alguém que, modéstia à parte, se expressa e se comunica muito bem, com uma criatividade e um talento para conversinhas de pé de ouvido interessantes, se viu, como nunca mais repetiu, sem conseguir articular 2 ou 3 frases interligadas, gaguejando, parando pela metade, sem a menor idéia do que falar. Desempenho pífio, mas que eu guardo quase todos os detalhes daquele dia com um carinho imenso. Eu brinco dizendo que é meu amor platônico, e, talvez, dado a média do meu comportamento, eu só guarde com tanto carinho por ser platônico. Talvez, quem sabe...

Vou botar aqui um link para um vídeo altamente gay. É o poema de 10 coisas que eu odeio em você. Na época, de tanto escutar, eu decorei... e sei até hoje.

http://www.youtube.com/watch?v=84e0HYgo_eU

À essa altura, não vou precisar ser deselegante com as outras 3 citando o nome dela. Acredito que já se saiba. Vou voltar ao tema central depois desse breve grande parêntesis que, com a mais absoluta certeza, vale a pena.

O fato é que, assim como o exemplo do piloto, logo depois (umas um logo, logo, outras um logo mais longo) eu regressava à média. Posso pensar como as circunstâncias influenciam nisso, como, por exemplo, uma festa, um semestre pesado na faculdade, uma conferência ou um intercâmbio, assim como o elogio do instrutor, mas não. Eu realmente acredito nessa de regressão à média. É uma perspectiva um pouco sombria do meu futuro amoroso, eu sei, mas paciência. Quem sabe um dia passe, até espero que sim, mas não tãããããão cedo. P.s. Achar a mulher idela tá difícil, mas procurar tá tão divertido... heheheheh

Há muito tempo que queria escrever sobre isso. Depois de algumas semanas e especialmente depois de ontem, é chegado o momento.

É quase como uma receita de bolo: Primeiro, acha que nunca mais vai ficar totalmente de boa, que ninguém é como ela. Segundo, percebe que há MUITA gente igual e até melhor que ela, mas ainda não está totalmente de boa. Terceiro, começa a pensar nela apenas à noite, antes de dormir. Quarto, no outro dia, lembra que esqueceu de pensar nela antes de dormir. E quinto, duas semanas depois, lembra que esqueceu de lembrar que esqueceu de pensar nela antes de dormir. Aí já está.

Adoro esse trecho final de um conto que, embora seja o conto sobre a minha vida, não sei o nome, não tenho mais salvo no computador e, para completar, é de autor desconhecido. Só não esqueço de jeito algum, esse trecho final...

"... e como toda doença, um dia morre. Ou mata"

Como ainda estou vivinho...

Ontem eu fui à uma festa estouradíssima aqui. Bebi praticamente 1 litro de vinho sozinho no esquente, 1 cerveza (caralho, escrevi em espanhol sem querer! heheheheh! Deixa. Leia-se cerveJa) no primeiro pub, 1 copo de vodka na boate. Conheci mais uma alemã e 2 colombianas. Mas quem eu encontro, sem querer, na ENTRADA (interrogação) Eleanora! Puta que pariu, né (interrogação) Eu simplesmente regresso à média, e por mais que eu tenha achado ela linda para caralho, que beije bem para caralho ...............    Não dou a menor bola, com ela ali, do meu lado, olhando o que é que eu estava fazendo dançando agarrado com a colombiana. Resumindo, muuuuito provavelmente ela ficou puta e eu CAGUEI O PAU! hehehehehe

Regressão à média... Regressão à média...

"... e tudo volta ao normal como a lei natural das coisas."

Links para as músicas que ilustram um pouco minha vibe:

http://www.youtube.com/watch?v=v9wiDcjBYTM

http://www.youtube.com/watch?v=AQ4TW5Z8eu0&feature=fvsr

http://www.youtube.com/watch?v=E2tMV96xULk&feature=fvst

E um vídeozinho (o melhor):

http://www.youtube.com/watch?v=Wnbz8kzlhCw

Um comentário: