quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Espelho

Sempre achei a idéia de fazer diário algo que, digamos, não combinasse muito comigo. Continuo com esse pensamento, mas a avalanche de mudanças que eu sofri durante o ano de 2009, me fez imaginar quão bom seria não ter somente as convicções e planos de começo de ano ou as emoções mais significativas de um amor. Quero saber (lembrar pode ser que seja pedir muito) experiências e sentimentos de uma terça-feira da segunda semana de abril ou os acontecimentos de mais um cinema com alguém indiferente. Tenho a sensação que será muito mais divertido compará-los nos mínimos detalhes. Então, já que isso é um blog e não diário, junto a fome com a vontade de comer. Vamos lá.
Para primeiro post, eu não posso falar de outra coisa que não seja a AIESEC. 1) Porque foi depois que dois amigos de trabalho fizeram seus blogs que eu me interessei em fazer também. 2) Foi a responsável pela segunda fase da decisão: despertar o interesse em comparar começos e fins. 3) Foi a responsável pelo ano mais intenso da minha vida.


Que comece mais um depoimento sobre essa minha experiência...

Muita gente não acredita em destino. Eu, como estudante de Economia e das suas ferramentas analíticas, deveria reconhecer o papel da aleatoriedade na vida e parar de achar que tudo acontece por uma razão específica, mas eu não consigo. Dessa forma, minha história começa em uma reprovação para Cast Member da Disney em meados de Agosto de 2008. Nunca entendi muito bem o motivo pelo qual haviam me rejeitado. Logo eu que demonstrei, na minha opinião, um nível de inglês suficiente, uma boa aparência e um perfil interessante... Hoje, eu desconfio que não demonstrei o interesse suficiente, não passei paixão por aquela “magia”. Muito bem, o que importa é que não ter sido aprovado deixou disponível meu segundo semestre e isso foi se mostrar, tempos depois, a mão de Deus no meu caminho.

Chateado pela quebra de planejamento, afinal eu iria ser pago para viajar, comecei a procurar ganhar dinheiro e até um folder oferecendo emprego para professor particular de matemática para crianças me interessou. Lembro que vi esse anúncio no final de uma semana e na terça-feira seguinte, após um aula de monitoria que havia dado, um aluno de cabelo meio esquisito chamado Daniel me esperou uns 10 min enquanto eu atendia outros alunos e me veio com um papo de organização sem fins lucrativos (isso me cheirou comunismo/esquerda na MESMA hora, confesso) que buscava promover a liderança nos membros, algo sobre intercâmbio, mas o trabalho é não-remunerado (ele fez questão de frisar). Até hoje, dado o meu pico neoliberal e as circunstâncias que eu estava, me pergunto por que diabos eu me interessei por um negócio "totalmente desalinhado" comigo como aquele. Talvez seja o destino... O que importa é que eu me interessei. E não ter sido aprovado para Cast Member foi decisivo para ultrapassar o interesse e realmente me envolver com aquilo.

Ah, mas eu poderia ter entrado depois da viagem, como mais de 50 pessoas fizeram. Sim, poderia, mas aí não teria tido a oportunidade de assumir um cargo de liderança logo no início, de ter registrado meu nome no time de Vice-Presidentes que fundou a AIESEC em Fortaleza. Poderia não ter a dimensão do mundo de oportunidades que essa organização me ofereceria e simplesmente ter me desligado depois da primeira nota baixa na faculdade. Mas paremos de divagar sobre o que não aconteceu e voltemos para os acontecimentos.

Depois desse primeiro contato, recebi um email marcando o dia da dinâmica de grupo. Como sempre, cheguei atrasado e de sandálias havaianas (quase fui reprovado por isso - inside information, até hoje nunca tinha dito que sabia disso). Meu desempenho nas duas primeiras dinâmicas foi de razoável para bom. O que me marcou mesmo foi como me saí na última. Fomos divididos em equipes, onde cada uma deveria escolher um representante. O enredo era o seguinte: Estávamos em uma conferência da ONU para discutir sobre testes com bombas nucleares. Cada grupo era um país (Irã e aliados, EUA, FRA e outro que não lembro), cada representante era o diplomata. Meu papel era defender o uso das bombas por parte do Irã. Modéstia a parte, fui muito bem e saí da sala absurdamente confiante.

Alguns dias depois, recebi o email me parabenizando pela aprovação na 1ª fase e me convocando para as entrevistas individuais. Mais uma vez, um cara de cabelo esquisito na minha frente. Era o Yuri; alguém com quem eu já tinha trocado algumas palavras e assistido a um curso de mercado de ações algum tempo antes. Foram perguntas típicas: situação onde você era novo, decisão difícil, qualidades, defeitos... Fui bem. Me senti confortável, tinha as respostas na ponta da língua e sai novamente com a sensação de um bom desempenho e aprovação.

Mais alguns dias de espera e chegou o email parabenizando pelo desempenho no processo seletivo e me convocando para o DD ou Discovery days. Fiquei MUITO animado! O email era interessante, com fotos e vídeos de danças esquisitas e um texto que beirou festa.



Cheguei, vi alguns rostos familiares, um gringo com um shortinho jeans meio suspeito, um "emo", um magricelo... Estava, mais uma vez, tendo uma péssima primeira impressão que seria desfeita em pouquíssimo tempo. A expectativa de festa louca, nos moldes americanos, foi aos poucos ficando de lado (por um instante). Passei mais de 12 horas sentado em uma cadeira de plástico assistindo N apresentações que foram de “alinhamento de expectativas” até “Área de Finanças da AIESEC”. O mundo pareceu, de alguma forma, mais tangível, mais acessível. Achei o evento incrível. As pessoas, as oportunidades e finalmente tinha encontrado na apresentação de finanças alguma coisa que mais parecia comigo: Eu fiquei alguns meses jurando que ia conseguir aplicar econometria para prever os números de intercâmbios e assim, construir um orçamento mais "correto". Enfim, saí querendo voltar...



Tive a sorte de cair no melhor time de induction (processo pelo qual os membros novos MNs entram em contato efetivo com o nosso trabalho). Dormimos tarde alguns dias na semana (eu mal sabia o que me esperava), passamos algumas tardes em reunião e montamos uma apresentação muito interessante, inclusive com roll call (dancinha esquisita da AIESEC). Foi uma experiência muito legal e aquele time confirmou mais tarde o potencial dos membros: dos seus 5 integrantes, 3 tornaram-se VPs (Vice-Presidentes) em poucos meses (eu, Edil e Júnior) e 1, na gestão atual (Luana). Foi um tal de @live. Agora eu era oficialmente um membro da AIESEC.





Alguns dias depois, me postulei para OC Finanças do EPA (traduzindo: Me postulei para membro da comissão organizadora do Encontro de Pais Aiesecos, trabalhando especificamente com a logística do evento e, claro, a grana). Meu primeiro trabalho de time nos moldes aiesecos. Infelizmente, não tenho muito do que destacar dessa primeira experiência. Até o nosso último evento, essa experiência de organização de eventos ainda precisava de uns ajustes. Porém, algo que me marcou muito, foi a pilha de louça que eu e uma amiga (Luana, ela de novo) tivemos que lavar depois... Mas tudo bem, acontece! E aquilo serviu para fortalecer um pouco mais os laços de amizade com uma pessoa que se mostraria muito especial dentro dessa minha caminhada.





No dia seguinte, cedinho, tcharaaaammm... O dia de eleição para VPF (Vice-Presidente de Finanças). Do alto da minha confiança característica, beirando arrogância, para fazer speech (discurso), acordei e, no banho, ordenei as idéias na cabeça, decorei a ordem das mensagens chaves e pronto. Me senti preparado para o processo (ah, se fosse hoje... Sinceramente, ainda bem que não foi nos moldes de hoje). Fiz meu speech, passei pela sabatina e esperei sem muito nervosismo, tenho que confessar, o resultado. Na hora, de repente, meu coração disparou... Eu estava com medo de não ser eleito e o desgraçado do Eurico cantou uma musica de suspense que só piorou a situação. Mas, enfim, fui eleito! Ouvi algumas palavras da Presidente, da Vice-Presidente antiga e me empurraram na piscina. Ali eu senti plena confiança de que mesmo com a pressão de montar uma área praticamente inteira, eu iria matar no peito e sair jogando. Eu adoro essa frase!!! Mato no peito e saio jogando, independentemente de como esteja. Até hoje foi assim, e espero que sempre se repita. Voltando, a AIESEC em Fortaleza tinha um novo VPF: Eu! Começava a experiência que iria mudar minha concepção de líder...



Fui para a minha primeira conferência nacional: Conal 2008. Já tinha ouvido falar muito bem sobre ela e estava com alguma expectativa. Sinceramente, eu nem imaginava o que estava me esperando. Nunca mais voltei de um evento, ou uma festa, uma saída, com a mesma sensação como a que eu saí daquela Conal. Era êxtase. Sem a menor sombra de dúvidas, foi a melhor semana da minha vida. Costumei defini-la como completa. Profissionalmente, entrei em contato com VPFs do Brasil inteiro, de TODAS AS REGIÕES. Formamos ali um time nacional de alta performance. Isso é que eu chamo de networking, meu amigo! Entrei em contato com o Vice-Presidente de Finanças do Brasil, um cara que me serviu de modelo durante boa parte do ano. Assisti sessões ministradas por diretores de multinacionais, aprendi, observei, discuti e pus meu dedo em alguns dos pontos que definiram a atuação de finanças no Brasil inteiro. Eu vi de perto a construção da campanha publicitária do novo Banco Santander (após a fusão com o Real) e acredite ou não, se não participei do grupo que trouxe a idéia para o Banco através de uma diretora que ministrou uma sessão, eu pensei igual aos diretores do banco. De uma forma ou de outra, alguns meses depois eu vi a campanha na televisão: (putz, me arrepiei de novo) eram exatamente os pontos que a gente tinha sugerido. Pessoalmente (leia-se o tão famoso Play Hard), como ex-VPF zelando pela imagem da organização, contenho-me em dizer: Foda (Hehe). Essa semana grudou na minha cabeça por MUITO tempo. Eu voltei de São Paulo completamente apaixonado por isso. Tinha achado um lugar onde eu me encontrava, onde eu me destacava, onde as pessoas pareciam comigo, pensavam igual, sonhavam igual a mim... Ali era o meu lugar! Com certeza!





Voltei cheio de idéias, de planos, metas. Lembro como se fosse hoje: Sentado em uma cadeira de plástico, com os pés em cima da mesa, no canto direito da varanda da minha casa de praia, dizendo que esse ano era focado profissionalmente. Que eu iria ganhar o prêmio de melhor auditoria, que ia me destacar, que ia isso e aquilo... Até que em meados de setembro apareceu uma história de intercâmbio, fim de namoro, eleição, provas... e acabei perdendo o foco em um período chave para o prêmio. Deixei de lado alguns processos que mais tarde renderiam o prêmio a outro escritório. Foi um gosto amargo. Mas cresci muito com isso. Outro dia falo mais sobre isso.

Voltando ao meu foco absoluto no profissional, comecei a pôr minha rede de contatos para funcionar. Minha transição não foi lá muito estruturada e precisei fazer alguns chats por skype com os outros VPFs. Montei a área no papel, pensei nos perfis para cada job (tarefa) e agora era correr com a legalização do escritório e preparar a área para a chegada dos membros novos.

Enquanto era um cacique sem índio, busquei preparar não só a área mas o líder dela também. E aí decidi ser OCP do Psel (Presidente do comitê organizador do Processo Seletivo). Supria minha inexperiência em gestão de times e ao mesmo tempo trabalhava diretamente na seleção dos membros que iriam fazer parte do meu time. Essa foi minha primeira experiência efetiva de liderança e foi determinante para o meu desempenho mais adiante. Fazíamos parte do time eu, Lívia, CH e Sara.

Como gestor de resultados, acredito que meu desempenho tenha sido bom. Tivemos mais de 150 pessoas interessadas em fazer parte de uma tal de AIESEC que ninguém nunca havia ouvido falar. Para primeiro processo, nas proporções que fizemos, acredito que fomos bem. Como gestor de processos, fui razoável. Meu acompanhamento não foi tão efetivo e confesso (e agradeço) que tive muita sorte com os membros que faziam parte desse time. Foram muito bem sozinhos. Dito isso, fica evidente que meu desempenho como gestor de pessoas foi RIDÍCULO. Nem de longe fiz o que deveria ser feito, nem de longe fiz o que poderia ter feito... Estava entupido de atividades de legalização para cumprir e não tive muito tempo (ou saco) para me dedicar ao OC. Na verdade, isso tudo é desculpa de quem não cumpriu o que se propôs: Eu admito que falhei. Mas enfim, se não aprendi como se faz, com certeza aprendi como não se faz. E tenho convicção que não repeti e nem vou repetir erros antigos. Se for para errar, que sejam novos...




Ok! Processo seletivo recrutou membros interessantes, alocamos nos times e agora, sim, eu começava de verdade meu papel de Vice-Presidente. Entraram no time 4 pessoas: Mara, vinda do time de Relações Externas e responsável por receitas operacionais e não-operacionais, Renan, Membro responsável pela parte jurídica, Luana, responsável por educação financeira e reports financeiros e Rannes, responsável pela auditoria. Várias outras atividades eram feitas por todos. E eu? A essa altura, eu ainda fazia tudo.

A partir de agora, divido minha experiência como VPF em duas partes. Exatamente dois times: EB (Executive Board ou a Diretoria) e o time de finanças.



Como membro do EB, eu aprendi um pouco como se faz planejamento estratégico e operacional, como se comportar como um dos líderes de uma organização, tanto com membros quanto com empresários e parceiros, aprendi o que é sentir a pressão de ter todo e qualquer erro exposto e aumentado, a sensação de saber que todo mundo está te avaliando: Será que ele realmente pode me liderar? Me representar? Aprendi a trabalhar em grupo mesmo sob pressão e cansaço. Aprendi a “quebrar o pau” na reunião e acabar como se nada tivesse acontecido. Aprendi como apanhar feio na frente de 50 pessoas e levantar para corrigir tudo, com um time comigo. Como? Não foi lendo em lugar nenhum... Foi fazendo. Na AIESEC você learn by doing e isso é maravilho! Aqui você pode bater no peito e dizer que É ASSIM, que se comporta assim, que sabe fazer porque você já fez. Você ganha muito mais que o discurso vazio que logo depois muda, você ganha a experiência, meu amigo! Mas sem dúvida, a maior parte do meu agradecimento a esse time se dá pelas pessoas que eu aprendi a admirar, das quais eu tiro exemplo de como melhorar e de pontos que realmente são positivos que eu já tenho. Obrigado Daniel, Edil, Glênia, Júnior e Paola! Eu passei boa parte do meu ano com vocês, me acompanharam durante esse ano e são testemunhas do que essa organização sem fins lucrativos causou em mim.

Quando revisei o texto, mudei praticamente todos os parágrafos. Estruturei melhor, adicionei coisas, tirei outras, afinal, eram mais de 2h da manhã quando acabei. Mas esse abaixo, em especial, eu faço questão de nem tocar. Lembro que chorei várias vezes, que parei outras muitas e ele saiu assim, desconexo, quebrado. Não é muito meu estilo, mas deixa. Toda vez que toco nesse assunto vem um turbilhão de emoções (não parece, mas eu também estou suscetível a isso) que acabam fazendo isso. Então, já que minha intenção é registrar esse tipo de coisa, vai ficar exatamente como eu me senti na hora que escrevi...

E agora, a experiência mais foda que a AIESEC me proporcionou: Líder. Como VPF, liderei um time que oscilou durante o ano entre 4 e 5 pessoas. Ali, sim, entendi o que é desenvolvimento dos outros. Vivi na prática que quanto mais desenvolvido está o time, melhor para o líder. Para cada um deles, ainda bem, tenho uma sensação de dever cumprido. Acredito que contribui para um crescimento, que pude inspirar, que passei confiança, que passei atenção, que soube cobrar, que soube assumir a responsabilidade dos erros e repassar as glórias. No final, é muito gratificante você perceber que construiu uma relação legal... É maravilhoso receber um apoio, perceber sua influência positiva, receber um presente não de colega de trabalho, mas de alguém que te quer bem, que, de alguma forma, nutre por ti um carinho capaz de fazer de uma simples caixinha com teu nome escrito, alguma coisa que mexa de verdade contigo. Isso, meu amigo, eu ainda não sei o nome... E quer saber, nem faz diferença. Chame do que quiser. Yuri, quando você lê isso, saiba que essa sensação é muito boa. Infelizmente, eu não consigo descrever, mas, de verdade, é muito boa. Repita essa sua atuação. Sinta de novo.




Me recompondo, de novo, quero acrescentar mais algumas palavras, agora naquele estilo lógico e frio que me são característicos.

No meio do ano, o Renan quis deixar o time. Gostaria de se dedicar aos estudos, estavam vindo alguns concursos e ele queria estudar mais. Alguns meses depois, entraram no time mais duas pessoas: Carol e Rafael, totalizando 6, comigo. Essa experiência me ensinou a fazer coach, me mostrou, na prática, o que é um feedback, me ensinou como gerenciar os resultados que você será cobrado mas que, na verdade, não é você quem faz, me ensinou o que é estabelecer uma relação de confiança, resumindo, provou a melhor definição que eu achei para liderança: Liderar é atingir resultados através de pessoas. Nunca essa definição fez tanto sentido para mim, um cara um tanto preprotente e arrogante. Em time, o todo é maior que a soma das partes. Você não vai entender isso até passar por uma experiência como essa.




Eu quero falar agora sobre a experiência da AIESEC, no geral. Não ganhei um centavo aqui, pelo contrário, gastei e muito. Nem sei mais quantos finais de semana eu passei trabalhando. Nem sei mais quantas festas eu perdi, muito menos o quanto que eu tive que escutar a minha mãe ENCHENDO o meu saco por causa da AIESEC. Perdi uma cadeira na faculdade. Perdi MUITAS horas de sono. Duas reuniões por semana, com duração média de 1 hora e meia cada, totalizando, por cima, 144 horas SÓ em reunião... e sério, foi bem por cima! Eu já dormi no chão depois de trabalhar a madrugada inteira. Eu me estressei de verdade, no mínimo, 11 vezes no ano à meia noite do último dia de cada mês para fechar a auditoria de contas. Eu acordava cedo preocupado com pagamento de empresa que não chegou, pagamento de trainee que iria atrasar, recibos que estavam faltando, documentos que estavam atrasados, dinheiro que não fechava... Passei um ano sem conseguir relaxar POR COMPLETO em nenhum final de semana. Isso não é exagero! Eu realmente me esgotei. Me arrependo? De forma nenhuma!!! Faria absolutamente tudo de novo. Ganhei em conhecimentos técnicos, comportamentais, organizacionais. Conheci pessoas da Rússia, da França, Canadá, Bulgária, Austrália... O mundo realmente é diferente do que você acha. Ganhei amigos, ganhei experiências, eu vivi apaixonado. E quero viver de novo. Yuri, hoje, dia 19 de Janeiro, de madrugada, você passou mais de 3 horas (na verdade bem mais que isso, contando as revisões) para acabar esse post. Chorou. Parou. Pensou. E continua sentindo esse frio na barriga, querendo viver tudo isso de novo... Hoje eu ainda quero ser LCP. Eu quero muito. Se daqui há alguns meses os planos mudarem, leve em consideração que isso te fez muito feliz. Como poucas vezes.



Agora o título: Roubei do blog do Vinicius (Ex-VPF de Porto Alegre) que roubou de um membro. A AIESEC é como um espelho; o que tu faz pra ela, ela faz pra ti. E assim, finalizo. Escacaviar pela milésima vez um sentimento que marcou minha vida. E ai, Yuri, sentiu de novo?

*Alguns links:

Para saber mais sobre a AIESEC: http://www.myaiesec.net/

Vídeo para postulação para o EB: http://www.youtube.com/watch?v=-1l8Sr5eZNI

Vídeo com nosso resultado no ano: http://www.youtube.com/watch?v=e6x4AcYnEL0

6 comentários:

  1. Bacana, Yuri! E agradeço pelas legendas de algumas siglas que vocês usam. (sim, eu li o texto todo)

    E boa sorte nessa sua nova jornada, amigo.

    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  2. Hey meu gatinho! =D

    Passou um filme na minha cabeça enquanto lia o seu post! Não preciso dizer que me arrepiei assim como você em boa parte dele.

    Compartilhei muitas das experiências vividas com vc, e digo que é indescritível.

    Obrigada por me permitir "reviver" tanta coisa.

    beijos

    ResponderExcluir
  3. Eu tb li tudo, me arrepiei em muitos momentos, tive certeza que esse tb foi um ano INRIVELMENTE marcante, o EB 2009 é Foda!

    E tu só pode tá sem nada pra fazer, viu? Huhahuahua

    Beijoo

    ResponderExcluir
  4. Cara, sem palavras! É incrível perceber que a "forma" da AIESEC é a mesma, só mudam o "modo de preparo" e os personagens, mas o rastro de alegria e saudade que ela deixa é igual pra todo mundo!
    Tu foi OC EPA também? HAHAHA, até nisso fomos parecidos!
    Como as outras pessoas comentaram, tb me arrepiei lendo teu texto, me identifique muito em elguns momentos!
    Demais teu blog, cara! Virei seguidor e vai pros meus favoritos certo!
    Abração!

    ResponderExcluir
  5. nem acreditei quando soube de yuri com blog.
    aí imaginei logo que tivesse a ver com AIESEC. acertei.

    continue feliz. se tu tá bem,o mundo tá bem tb.
    boa sorte na vida.

    p.s.: sou eu, amigo, a amanda.

    ResponderExcluir
  6. Júnior - Tu é um ridículooo! Tô morrendo de chorar! Novidaaade!

    Obrigado por essa lembrança maravilhosa! Eu acompanhei tudo isso!

    Crescemos e fomos além dessas palavras!

    ResponderExcluir